A inovação digital é fato. Em tempos de pandemia, em que os negócios online vêm ganhando a cada dia mais espaço, a acessibilidade surge como pauta fundamental no desenvolvimento de novos produtos e serviços de tecnologia, automaticamente adquirindo maior importância dentro do UX design, principalmente à medida em que a inclusão digital é também uma necessidade social.
Neste texto, entenda como a inovação digital e o UX design podem ser grandes aliadas para que empresas ofereçam acessibilidade em seus produtos digitais.
Você sabia que segundo dados da ABECS, no ano de 2020, somente de janeiro a setembro, foram contabilizadas 16,3 bilhões de transações online?
É muita gente realizando negócios na web e essa tendência nos leva não somente enquanto gestores de negócio e gestores de marketing, mas a sociedade como todo, a repensar o modo de realizar projetos, pensando em incluir todos os possíveis consumidores.
Por meio do UX design, um negócio adquire vantagem competitiva e esse foi o caminho pensado por empresas como a ENGIE, um dos maiores grupos empresariais franceses e atualmente no Brasil, maior produtora privada de energia elétrica.
Como a multinacional realizou recentemente mudanças importantes em seu style guide, algumas adaptações no site brasileiro se fizeram necessárias.
Foi então que um novo projeto de interface foi todo pensado e realizado, focado nas necessidades dos usuários, proporcionando maior acessibilidade e direcionando a empresa para uma estratégia completa na jornada de experiência do usuário.
Ao longo do processo de desenvolvimento deste novo site, a ENGIE pensou em todas as possibilidades que a tecnologia oferece para os diferentes perfis, buscando dimensionar a variedade de usuários e integrar soluções de UX design para atender às necessidades de todos.
A oportunidade de trabalhar em um projeto voltado às melhorias de UX, fez o time do MINT LAB aplicar ao site da ENGIE boas práticas de design e funcionalidades desenvolvidas para oferecer acessibilidade a surdos, mudos, cegos, daltônicos, dentre outros grupos que possam ter alguma necessidade específica, aproximando o UX design da realidade dos usuários.
Um dos passos fundamentais para compreender essa necessidade dos usuários foi a realização de rodadas de conversas e entrevistas para entender os devidos ajustes que precisavam ser feitos no site.
Nesta parte, é imprescindível em qualquer projeto de UX design, lembrar de equalizar experiências que levam em conta não somente a usabilidade e acessibilidade, mas também a viabilidade de experiência do usuário no que tange a parte comercial do negócio.
Para projetos bem pensados e por consequência, bem executados, a concepção de um site a partir de estudos de UX design, contempla projetos com uma usabilidade muito mais simples para o usuário.
E não estamos apenas falando de sites institucionais, mas também de e-commerces, onde ambos devem passar pela análise de dados de marketing, para que em todo o ciclo do usuário, estejam contempladas cada etapa da jornada de acordo com os objetivos do negócio.
Outro ponto que gestores como um todo devem se atentar, é unir também o time de UX design à equipe de desenvolvimento, criando interfaces atrativas e ao mesmo tempo ágeis para quem navega.
E nesta fase, é de suma importância que sejam realizados diversos testes, ao passo de que novas funcionalidades e novas telas possam ser repensadas para o projeto, atendendo além das necessidades iniciais do road map, àquelas que possam ter surgido após algum tempo de projeto rodando.
Contemplar soluções de UX design voltadas à acessibilidade, deve envolver estudos objetivando o uso de cores simples, o conteúdo bem disposto, escrito de forma clara, além de botões e layouts descritivos, a fim de facilitar ainda mais a navegação e o ranqueamento pelos motores de busca.
Outros pontos que devem ser levados em consideração no trabalho de UX design voltados à acessibilidade, no caso de pessoas surdas, por exemplo, é o uso de legendas e transcrições para vídeos, podendo o conteúdo ficar mais organizado por tópicos como subtítulos, imagens e vídeos, além do uso de imagens ou diagramas que acompanhem os textos, preferencialmente alinhados à esquerda, no caso de pessoas disléxicas.
Assim como em grandes empresas, a exemplo do Instagram, já existe o cuidado inclusive em oferecer ao usuário a opção de mudar a cor do plano de fundo entre claro e escuro, isso deve ser executado como uma solução para pessoas com baixa visão, a opção de contraste entre plano de fundo e textos.
E pensando em soluções voltadas a melhorar a experiência do usuário, projetos de UX design devem também levar em consideração pontos relativamente óbvios e simples, como o uso de fontes com tamanhos legíveis, a construção de telas lineares e com boas possibilidades de ampliações, assim como o devido espaçamento para o caso de preenchimento de formulários.
Fique atento à essas tendências, a fim de colaborar não somente para seu negócio ter melhores experiências e resultados, mas também com a finalidade de incluir todo usuário que possa vir a interagir com sua marca, afinal, em tempos de negócios sustentáveis, o usuário é quem decide se sua empresa está apta ou não a bem atendê-lo!
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